Na Globo é tudo ou nada. Depois de sucessivos fracassos de época às 18h, chegou a hora de arriscar. E de arriscar tudo. De arriscar numa sinopse planejada para um outro horário, num autor que se destacou sempre a fazer humor, num elenco liderado por uma atriz que passou pela casa do BBB e por alguns portugueses com sucesso do outro lado do Atlântico.
Mas a tarefa, com Negócio da China, não será nada fácil. A trama, que vai estrear num horário deixado completamente em baixa pelos meros 22 pontos de audiência média conquistados por Ciranda de Pedra, marca a ruptura com as tramas de época enfadonhas, cansativas e pesadonas ao fim da tarde. “Negócio da China vai falar sobre relacionamentos complicados que, na maioria das vezes, envolvem muito amor. Estou escrevendo uma novela ágil, leve e colorida, com muita ação e romance. Não será tão irreverente quanto seria se fosse para a faixa das 19h. Estou mesclando aventura e amor. O público das seis é bastante variado e haverá tramas para o gosto de todo mundo. O importante é ter uma boa história”, esclarece Miguel Falabella, em entrevista ao site da novela.
À aventura e ao amor, juntam-se ainda a pressão sobre números expressivos de audiência. E com essa novela, a Globo espera alcançar um verdadeiro ‘Negócio da China’ às 18h, leia-se sucesso de audiência.
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